segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Hierarquia urbana


A hierarquia urbana trata das influências que as cidades exercem sobre uma determinada região, território ou país(es). São inúmeras as atividades desenvolvidas nas cidades, tanto no setor secundário (indústria) como no terciário (comércio e serviços), e até mesmo no primário (agropecuária). Essas atividades, dependendo de sua qualidade e diversificação, podem atender não só à população urbana, mas a todo o município, incluindo a zona rural e a população de vários municípios ou de outros estados. Assim, uma cidade pequena pode não ter um comércio ou serviço de saúde suficiente para sua população, que é atendida em outra cidade maior, mais bem equipada, que lhe ofereça serviços de melhor qualidade.
Os equipamentos de uma cidade (escolas, universidades, postos de saúde, hospitais, sistema de transporte, cinemas, teatros, entre outros), o parque industrial, os serviços, o setor financeiro determinam a sua área de influência, ou seja, a região por esta polarizada. Assim, é possível construir um sistema hierarquizado, no qual as cidades menores encontram-se subordinadas às maiores.
Rede urbana
Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as menores. O IBGE classifica a
rede urbana brasileira de acordo com o tamanho e importância das cidades. As categorias de cidades mais importantes são:[2]
Metrópoles globais: suas áreas de influencia ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais
Rio de Janeiro e São Paulo
Centros metropolitanos nacionais: exercem influência na macroregião onde se encontra e até fora dela. São metrópoles nacionais
Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador
Centros metropolitanos regionais: exercem influência apenas na macrorregião onde se encontra. São metrópoles regionais
Belém, Campinas, Goiânia e Manaus
Centros submetropolitanos ou centros regionais: exercem influência no estado e em estados próximos. São centros regionais
Aracaju, Campo Grande, Cuiabá, Feira de Santana, Florianópolis, João Pessoa, Joinville, Juiz de Fora, Londrina, Maceió, Natal, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São Luís, Sorocaba, Teresina, Uberlândia e Vitória
Centros sub-regionais: exercem influência apenas em cidades próximas, povoados e zona rural. Dividem-se em dois níveis:


Centros sub-regionais 1: Anápolis, Bauru, Blumenau, Boa Vista, Campina Grande, Campos dos Goytacazes, Caruaru, Cascavel, Caxias do Sul, Criciúma, Dourados, Foz do Iguaçu, Franca, Ilhéus, Imperatriz, Ipatinga, Itabuna, Juazeiro, Jundiaí, Macapá, Maringá, Montes Claros, Mossoró, Nova Friburgo, Palmas, Pelotas, Petrolina, Petrópolis, Piracicaba, Ponta Grossa, Porto Velho, Rio Branco, Santa Maria da Boca do Monte, São José do Rio Preto, Uberaba, Vitória da Conquista e Volta Redonda


Centros sub-regionais 2: Alagoinhas, Angra dos Reis, Aparecida, Araçatuba, Araguaína,Arapiraca, Araraquara, Barbacena, Barra Mansa, Barreiras, Botucatu, Bragança Paulista, Cabo Frio, Cachoeiro de Itapemirim, Castanhal, Catanduva, Caxias, Chapecó, Colatina, Corumbá, Crato, Cruzeiro do Sul, Divinópolis, Floriano, Garanhuns, Governador Valadares, Guaratinguetá, Guarapuava, Gurupi, Iguatu, Itajaí, Jaú, Jequié, Ji-Paraná, Juazeiro do Norte, Lages, Limeira, Linhares, Macaé, Marabá, Marília, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Paranaguá, Parnaíba, Passo Fundo, Patos, Picos, Poços de Caldas, Resende, Rio Grande, Rio Verde, Rondonópolis, Santa Cruz do Sul, Santarém, São Carlos, São Sebastião, Sete Lagoas, Sinop, Sobral, Teófilo Otoni, Três Lagoas, Tubarão, Uruguaiana

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